Hoje vamos falar de Ayrton Senna,
grande piloto da Fórmula 1, brasileiro, e canhoto.
Senna era o único canhoto da família,
e vez ou outra, se vangloriava pelas vantagens que essa diferença poderia lhe
trazer.
Encontramos um blog super legal que
conta muito sobre o grande Senna, inclusive, algumas curiosidades sobre o fato
de ele ser canhoto.
A facilidade de usar a mão esquerda,
por exemplo, foi fundamental para o começo de tudo, ainda no kart. As curvas
para a direita eram mais difíceis para os pilotos destros, mas acabavam sendo
mais fáceis para o nosso ídolo canhoto. Ele tinha força na mão esquerda.
“Completava uma curva a 125km/h,
só com a mão esquerda no volante e a direita livre para dar gás no motor com
maior facilidade, porque o carburador fica no lado direito do kart.
Era espetacular vê-lo chegar na curva. Soltava a mão direita, balançava o
kart, não freava, ficava de lado e, quando acelerava, o kart já estava em linha
reta.” (Trecho retirado do blog http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br)
No blog, encontramos esta foto, de
Ayrton Senna na escola (foto bem tradicional aliás), tendo que segurar a caneta
com a mão direita. Alguém já passou por isso??
Ayrton Senna aos 5 anos na escola,
obrigado a segurar a caneta na mão direita
Encontramos
também, em nossas buscas pela internet, uma história pra lá de curiosa... tendo
Senna como protagonista e o jornalista brasileiro Lemyr Martins como co-protagonista
do caso. Lemyr Martins é o jornalista brasileiro com maior número de GPs cobertos
ao vivo e autor dos ótimos, entre eles, "Uma estrela chamada Senna"
A história na íntegra:
Em
novembro de 1983 eu tinha três páginas brancas esperando por uma reportagem
sobre Ayrton Senna da Silva, um talento promissor que se preparava para entrar
na Fórmula 1 e ainda assinava o nome por extenso. Já havia escrito bastante
sobre ele e sua campeoníssima carreira na Fórmula Ford, 3 e F 2 000 e tinha
louvado seus feitos, como os recordes espetaculares do Silvastone (trocadilho
que misturava o sobrenome do jovem piloto ao do circuito de Silverstone). Até
apostar eu tinha apostado: ele seria um sucesso na Fórmula 1. Não exatamente no
carro da estréia, um Toleman meia potência, mas num futuro próximo.
Bom,
então tínhamos que revelar algo de novo sobre o nosso estreante. Os ingleses
nem sequer conseguiam pronunciar seu nome. Esforçavam-se, é verdade, mas o
melhor que se ouvia dos seus mecanicos na Toleman era um Harryr-tonn
desengonçado. Comecei pelo trivial:
- Por que você acha que vai dar certo na Fórmula
1?
-
Porque sou canhoto e não sou burro -me respondeu, sem titubear.
Claro
que não era burro. Sua biografia de piloto e homem de negócios iriam provar o
que já se sabia, mas eu queria um Senna mais inteiro, algo inédito, além do
mero currículo e futura promessa da Fórmula 1.
- Bom -
concordei, bancando o expert.
-
Ser canhoto é vantagem. Principalmente em Mônaco, onde se fazem 2 730 trocas de
marchas nas 78 voltas do grande prêmio. Significa que você, ao contrário dos
demais pilotos, vai ficar com a mão boa, a esquerda, no volante metade da
corrida, usando a direita livremente para cambiar à vontade.
Fiz uma pausa e provoquei.
-
Mas quem garante que você não é burro?
Conheci,
naquele momento, o Ayrton Senna que iria enfrentar na década seguinte. Pela
primeira vez reparei no franzir da sua testa e vi as sobrancelhas formarem dois
circunflexos que iria rever cada vez que ele se punha na defensiva.
-
É, terei uma certa vantagem em ser canhoto e, como você mesmo disse,
principalmente em Mônaco.
Depois,
curvou novamente as sobrancelhas e passou a falar do carro, ignorando minha
provocação.
O
tempo passou, Ayrton Senna já era bicampeão quando a Fórmula 1 enveredou pelo
irreversível caminho da cibernética. A grande novidade era o computador a
bordo, os chips com seqüência de marchas e a inovadora caixa de cambio
automática. Os oito anos de vantagem do Ayrton canhoto iam terminar, pois ser
canhoto deixava de ser um privilégio sem a necessidade das sucessivas trocas de
marcha. Nada mais lógico do que voltar ao assunto. Minha oportunidade veio no
GP de Mônaco de 1991.
-
Com o cambio automático você perdeu a vantagem de ser canhoto?
-
É, acho que fica tudo igual me respondeu, prendendo a viseira do capacete, e,
já virando de costas, concluiu: - Agora somos 27 burros.
Ali,
Senna devolveu a ironia guardada na geladeira por 113 grandes prêmios.
Assimilei o golpe genial de Ayrton e me calei. O grid era limitado a 26
pilotos.
Hoje,
dividimos com vocês um pouco da história de Ayrton Senna e as vantagens de ser
canhoto... Gostaram?
Então acesse nossa página no facebook e compartilhe o link
dessa postagem.
E aí, quem virou ainda mais fã do nosso eterno piloto?
Já deu aquela conferida nos nossos kits escolares?? Preços imperdíveis com formas de pagamentos ainda melhores.
6x de R$ 12,36
R$ 82,40 R$ 74,16
ou R$ 68,23 via depósito